TIRE SUAS DÚVIDAS

F.A.Q

Perguntas Frequentes

De forma alguma, é exatamente o oposto!

ATQ é considerada uma das cirurgias com a melhor relação de risco-benefício de toda a Medicina.

Há trabalhos que mostram índice de satisfação pessoal dos pacientes de 95% e mais de 80% referindo ter uma vida tão boa que nem mesmo se recordam de terem sido operados (forgotten hip).

As poucas complicações descritas (luxação ou deslocamento, infecção, trombose) não chegam a 0,5% na maior parte dos trabalhos; ou seja, menos de 5 pacientes em cada 1.000 operados. Outras complicações menores são ainda mais raras ou não geram tanta repercussão.

Ainda vale destacar que, com os recursos mais atuais e o uso do Acesso Anterior Eficiente, além da escolha de uma equipe de excelência, estes baixíssimos riscos tendem a ser ainda mais reduzidos, alcançando índices ainda mais próximos de zero.

O Acesso Anterior Eficiente nos permite realizar incisões muito pequenas, com o comprimento médio de 8 centímetros.

Mais importante do que o tamanho, é a preservação dos tecidos mais profundos (não cortar nenhum tendão ou músculo).

O tamanho da cicatriz de pele dependerá das condições do próprio paciente (obesidade, massa muscular, complexidade do caso, cuidado pós-operatório) e da experiência, cuidados e condições da equipe.

O aspecto extremamente estético da cicatriz (também associado à segurança), além do comprimento, é devido à região e direção oblíqua (e não vertical, longitudinal, como as mais comuns) da incisão, que respeita o mesmo sentido das linhas naturais da pele (incisão tipo “biquini”).

No Acesso Anterior Eficiente, a incisão cirúrgica é realizada na região da frente da coxa, respeitando e se orientando pelas linhas de pele naturais, anatômicas, e costuma ter cerca de 8-10cm de comprimento (tipo “biquini”).

Estas características costumam conferir aspecto extremamente discreto, tornando-se praticamente imperceptível com a movimentação do quadril, e possibilitando sua cobertura pela roupa íntima na maior parte das vezes.

Além disto, tais condições favorecem a cicatrização, conferindo grande segurança em situações de maior risco, como pacientes imunodeficientes, diabéticos, obesos, tabagistas, com vascularização deficiente, etc.

Quando avaliamos o binômio “ATQ – Esportes”, três aspectos cruciais possuem grande relevância:

  1. Segurança quanto ao risco de luxação
  2. Segurança quanto ao risco de desgaste
  3. Performance esportiva após a cirurgia

De forma resumida (há tópicos específicos aqui no site), o Acesso Anterior Eficiente, direta e indiretamente, traz benefícios em relação a todos eles.

Isto ocorre devido aos seguintes mecanismos:

  1. Por preservar todas as estruturas da região posterior e lateral do quadril (cápsula, tendões e musculatura glútea), o Acesso Anterior bem executado apresenta índices de luxação baixíssimos, possibilitando um movimento amplo do quadril. A associação com o uso de cabeças em cerâmica de grande diâmetro (até 40mm) reduz ainda mais este risco.
  2. O risco de desgaste é relacionado à qualidade do implante utilizado, tipo de superfície da prótese (cerâmica, metal ou polietileno), forma de utilização pelo paciente e posicionamento impecável da prótese durante a cirurgia – segundo Grammatopoulos G et al um posicionamento mais funcional é conseguido pelo Acesso Anterior, o que pode reduzir os riscos de um eventual desgaste ou luxação.
  3. Por não cortar ou desinserir nenhum tendão ou músculo, o processo cicatricial geral ocorre mais aceleradamente, com menor inibição neural (ou seja, os músculos estão “prontos para serem usados” mais rapidamente) – esta preservação muscular pode levar a um tempo de retorno mais rápido à atividade esportiva e, em alguns casos, ao alto rendimento.

Muito provavelmente, sim!

Mas nunca se esqueça de que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Dentre as principais causas para um paciente mancar, estão as seguintes:

  1. Dor – faz o paciente não conseguir apoiar o pé no solo e encurtar a passada;
  2. Deficiência muscular (especialmente dos músculos abdutores e estabilizadores do quadril) – impossibilita a sustentação da bacia durante o passo;
  3. Diferença de comprimento das pernas (dismetria) – gerada por problemas prévios (sequelas de displasia, Legg-Calve-Perthes, epifisiólise, fraturas) ou pela própria artrose ou necrose;
  4. Insegurança por receio inconsciente – mesmo em momentos sem dor, o cérebro tenta nos poupar do desconforto da pisada;
  5. Déficit de mobilidade – a rigidez trazida ao quadril pelo problema altera a mecânica dos passos, impedindo um caminhar natural (paciente tem a sensação de “estar travado”);
  6. Problemas secundários em outras regiões do corpo – o acometimento da coluna lombar, dos joelhos ou tornozelos, quadril do outro lado e outros podem fazer o paciente mancar;
  7. Atitude viciosa – se o paciente mancar por um período mais longo, pode-se tornar um hábito.

Ou seja, a maior parte das causas tem solução imediata no momento da cirurgia de prótese do quadril.

As demais, costumam ter completa resolução ao longo do processo de reabilitação bem feita.

Agora, se você não manca antes da cirurgia, a chance é muito próxima de zero de você passar a mancar após a ATQ, desde que a cirurgia tenha sido cuidadosamente executada e você siga todo o protocolo de reabilitação à risca, acompanhado por um fisioterapeuta competente e experiente.

Por tudo isso, o tempo que se espera até a cirurgia e a técnica cirúrgica escolhida têm influência direta no resultado.

O Acesso Anterior Eficiente preserva toda a musculatura, facilita a checagem do comprimento das pernas, acelera a recuperação e reduz a inibição neuromuscular, além de permitir maior mobilidade precoce, contribuindo em praticamente todos os aspectos para a redução do risco de claudicação (mancar).

Quer compreender melhor em uma explicação por vídeo? Link vídeo

Sim, a Osteonecrose da cabeça femoral é curável.

Em necroses muito iniciais e pequenas, até mesmo o próprio organismo, sem nenhuma intervenção médica, é capaz de gerar a cura. Especula-se que haja muitos casos em que nem cheguemos a diagnosticar, dado o processo de cura ocorrer antes da realização de qualquer exame.

Inclusive, baseado neste fato e conhecendo o potencial do organismo, é que a ciência desenvolveu o método “padrão-ouro” para o tratamento das osteonecroses graus I e II (quando ainda não houve colapso/achatamento da cabeça femoral), alcançando sucesso em 70 a 80% dos casos – a associação da Descompressão com a aplicação do enxerto celular de medula óssea (BMAC).

Importante ressaltar que, mesmo nos casos de necrose grave, graus III e IV, com perda da esfericidade da cabeça, há uma solução capaz de devolver uma vida com qualidade e sem dor ou restrições na imensa maioria dos casos – a Artroplastia Total do Quadril, que é realizada independente da idade do paciente, desde que a indicação seja adequada.

Com certeza, é um direito seu!

Vamos falar sobre a rotina da nossa equipe, praticada há mais de 10 anos desta forma, pois cada médico tem autonomia para determinar seu modelo de cobrança e método de trabalho.

Quando você contrata um plano de saúde, de forma simplista, você tem direito a todos os procedimentos elencados no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e isto inclui todo o necessário para a realização deste procedimento: internação hospitalar, materiais (prótese importada, por exemplo) e equipes de saúde.

A nossa equipe não é credenciada diretamente por nenhum plano de saúde, já que prezamos por uma forma de trabalhar onde tenhamos completa autonomia, podendo sempre fazer as melhores escolhas para os pacientes; logo, como não somos remunerados pelas operadoras de saúde, vivemos da cobrança de honorários particulares dos nossos pacientes.

Por outro lado, todo paciente tem o direito de livre escolha do profissional a quem confiará a sua saúde, seu bem maior, desde que assuma a responsabilidade pela remuneração deste – ou seja, nenhum plano de saúde pode te obrigar a ser tratado pelo médico que eles oferecem!

Desta forma, no intuito de que o paciente otimize seus recursos sem renunciar à qualidade, sempre buscaremos realizar a cirurgia em um hospital credenciado pelo seu convênio (cabendo a este o custeio da internação e prótese da melhor qualidade), restando ao paciente apenas o investimento referente aos honorários da equipe cirúrgica.

Esta é uma alternativa com excelente custo-benefício para os pacientes que possuem um plano de saúde!

Sim, com certeza!

Em toda a minha carreira, nunca fui obrigado por um plano de saúde a colocar uma prótese de qualidade duvidosa (até porque eu jamais aceitaria isso!).

É crucial que você compreenda o que vou te dizer agora: não cabe aos planos de saúde a escolha do material que será utilizado na sua cirurgia!

A escolha dos OPMEs (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) que serão utilizados na sua cirurgia é uma prerrogativa do médico assistente (cirurgião responsável) assegurada por lei e pelo Código de Ética Médica.

A questão é que estes mesmos dispositivos legais proíbem o médico de escolher um material baseado apenas na sua vontade ou preferência, é preciso haver uma justificativa técnica coerente e embasada pelos dados clínicos de cada paciente e pela literatura científica mais atualizada.

Ou seja, a qualidade do relatório médico escrito pelo cirurgião, com argumentações robustas e transparentes, é determinante para o sucesso.

Assim, mesmo que haja divergência por parte do convênio, o paciente está munido de documentação técnica pertinente para fazer valer seus direitos.

Sempre gosto de deixar meus paciente tranquilos em relação a isso: jamais colocarei uma prótese em ninguém que eu não colocaria em mim mesmo ou em um familiar querido!

Inicialmente, é muito importante a compreensão de que saúde não é um simples produto, como se encontra na prateleira do supermercado, é algo muito mais nobre, é o bem mais valioso que possuímos, sem o qual não existimos.

Logo, não há como existir uma precificação simplista, do tipo “uma artroplastia com a prótese x sempre custa tanto” ...diferentes médicos e equipes entregam diferentes padrões de qualidade e dedicação, conquistados com diferentes graus de esforço, para pacientes também únicos, cada um com suas peculiaridades.

Muitos fatores interferem no custo final de uma cirurgia, por exemplo: uso ou não do convênio para custeio parcial, cidade onde será realizada, padrão do hospital, tipo de prótese, complexidade intrínseca do caso, equipe de apoio, necessidades especiais, etc.

Isto tudo gera cenários altamente discrepantes num país de dimensões continentais e realidades tão diversas como o nosso, podendo-se observar desde cirurgias que custam poucos milhares de reais até algumas de custo equivalente ao de um bom carro importado.

Na minha prática diária, apenas sou capaz de construir uma estimativa após uma minuciosa consulta médica, na qual poderei compreender em detalhes as complexidades, necessidades, expectativas e sonhos de cada paciente e debater profundamente todos estes fatores com franqueza e tranquilidade.

Desta forma, é impossível eu fornecer um preço por aqui, isto seria irresponsável, inconsequente e anti-ético (esta conduta é, inclusive, vedada pelo CFM e passível de punição).

Ao tratarmos desta temática, sempre vale lembrarmos da célebre frase de Warren Buffett “preço é o que pagamos, valor é o que recebemos”.

Graça a Deus, com muita frequência, mesmo após grandes esforços, nós e muitos colegas cirurgiões de quadril ouvimos muitos pacientes nos relatarem frases do tipo: “se eu soubesse que era assim, teria feito antes”, “valeu cada centavo”, “recebi ainda mais do que eu esperava”, o que nos dá a sensação de dever cumprido e é extremamente gratificante.

 

CONTATO

© Dr. Inácio Ventura - Quadril e Joelho CRM DF 16921 / RQE 8387 / TEOT 11571 | CRM SP 222230 / RQE 93369. Todos os direitos reservados – Desenvolvido por WOLFMAKER